quinta-feira, 6 de março de 2008

<7

É verdade, não me lembro dos teus olhos. Concentrei-me no teu sorriso, tal como fiz hoje e farei amanhã. Concentrei-me em pensamentos, em sentimentos que depois teimei querer viver. Quiseste que fossemos cúmplices. Quiseste um monte de coisas e carregaste um monte de sentimentos. A mim, fizeste-me carregar um monte de emoções que hoje encosto contra mim com orgulho e respeito. Não as quero deixar escapar.
Entrelaças-me as mãos. Olhas. Sorris. Sentes. E eu sinto que sentes. Agora, já não me dói ter de respirar. Se em cada inspiração um bocado de ti se entranha em mim, quero inspirar centenas de vezes por segundo, por nanossegundo. Continuo a querer que chegues bem perto e me sussurres ao ouvido aquilo que sentes. Não quero ir sozinha a lado nenhum. Quero ir contigo. Entrelaças-me as mãos. Olhas. Sorris. Sentes. E eu sinto que encaixamos na perfeição. Eu sinto que posso correr o Mundo, desde que esteja contigo. Sou Feliz, desde que olhes por mim e na mesma direcção que eu. Sou Feliz desde que te sinta, desde que ouça a mesma música que tu, desde que corra ao teu lado, desde que sinta o que sentes.
Acho que me Completas como nunca ninguém antes o fez. E sabes o que me prende a ti? Não, não é o teu sorriso, o teu entrelaçar de dedos, as vezes que me olhas. Sabes o que me prende a ti? Além de um traço, de um caminho, de uma mão… Mais do que isso, o que me prende a ti chama-se Amor.