sábado, 17 de abril de 2010

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Cada vez tenho menos palavras para te descrever, para nos descrever. Eu sei que ouves o meu coração chamar o teu nome. E estou segura que vês o brilho dos meus olhos emanar amor por ti. A tua voz é música para os meus ouvidos e tenho a certeza que é nos teus braços que mais estou protegida. Já te disse que o teu lugar é ao meu lado, explica-me tu como é que te amo tanto. @

sábado, 3 de abril de 2010

Se?

Se me perguntares se alguma vez fui feliz aqui, não te vou mentir. Vou, obviamente, dizer-te que sim. Mas ser e estar não se conjugam da mesma forma, não são o mesmo verbo. Isto não é o que eu esperava, nunca foi e continua a não ser. Eu posso estar um bocadinho mais feliz, posso sentir-me um bocadinho mais realizada mas não é o que eu idealizei. Não vou dizer que me arrependo, já passei essa fase e já assumi as minhas atitudes. Algo me empurrou para aqui – e eu sei bem o que foi. Eu deixei-me ser empurrada, sem contrariar o movimento. Quando coloquei os dois pratos na balança, fui pelo que pesava mais. Fiquei-me por aí, na esperança vã que tudo fizesse sentido e que o prato pudesse, um dia, pesar ainda mais.
Mas não posso voltar atrás e portanto mais vale não pensar no que aconteceria se pudesse. É aqui que estou, é isto que vivo. Para que é que vou pensar “e se..”? Não faz sentido, não há uma máquina do tempo para me transportar nem há sequer uma máquina para entender a mente das pessoas... e essa fazia-me muito jeito. Se estivesse noutro sítio perguntar-me-ia como seria se estivesse aqui. Nunca sabemos como seria, não temos capacidade para viver duas vidas ao mesmo tempo.
Limito-me a permanecer onde estou. Foi isto que eu escolhi, agora há que levar até ao fim e eu nunca fui de desistir das coisas a meio. Afinal, não é assim tão mau. É o que há.