segunda-feira, 30 de junho de 2008

Estrelas

As Estrelas nascem e morrem, como todos nós. E transformam-se, tal como nós. Se assim é, se o percurso delas é tão semelhante ao nosso, não seremos também nós uma estrela? Julguei que sim e disseram-me que não; que o percurso das estrelas já um monte de gente o sabe mas que o percurso que cada um de nós faz não e que aquilo que ainda está para vir, que ainda falta viver, é cada um de nós que o escolhe e portanto ultrapassamos as estrelas. Na verdade, tal como acontece connosco, também a vida delas e a forma como ela acaba depende de uma série de factores e condicionantes. Elas explodem, nós explodimos. Elas consomem o hélio, nós consumimos o oxigénio, consumimo-nos uns aos outros, consumimos vidas que afinal não são nossas mas que teimamos querer viver. Elas fragmentam-se e nós fragmentamo-nos. E deixamos que os nossos fragmentos atinjam e se espalhem pelo Universo de alguém. Às vezes, sem querer, são esses fragmentos que nos prendem a esse alguém a quem ocupamos parte do Universo e, portanto, da Galáxia.
Já viste alguma estrela cadente fugir-te por cima dos olhos? Eu não preciso de olhar para o céu para as ver. Basta que passes por mim.. brilhas em qualquer momento e os meus olhos brilham só de olhar para ti. Afinal, foram os teus fragmentos que preencheram as lacunas existentes em mim e completaram a minha Galáxia.

domingo, 22 de junho de 2008

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Chorar, mais uma vez.
Chorar, mais uma vez.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Um

Quis voltar atrás no tempo e reviver. Relembrar os momentos, as palavras, os sentimentos. Acho que não aprendi nada de novo ao fazê-lo; porque já sabia tudo. Sei que nunca gostei tanto de alguém. Sei que nunca quis tanto alguém. Apareceste, conquistaste a minha confiança, a minha amizade, o meu Amor. E eu Orgulho-me de ti todos os dias, pelo facto de seres a extraordinária pessoa que és e pelo facto de acreditares em mim e me dares força. Prometi, um dia, que nunca largaria a tua mão, que não te ia deixar. Eu cumpro o que prometo. Nunca te deixo, nunca largo a tua mão e levo-te sempre comigo. És a Melhor Pessoa, e eu agradeço-te o facto de me ensinares a Sorrir da melhor forma que alguém o pode fazer.
Aprendi que precisamos sempre de alguém para existir. Que precisamos de associar a esse alguém um motivo, uma razão. Tu és a minha razão. Tu és, embora não saibas, a pessoa que me dá força para atingir o que quero, a pessoa que me apoia, aquela que só pelo facto de me agarrar na mão, me faz sentir que existe sentido em tudo aquilo que me rodeia. É em ti que me encontro, sempre que me sinto perdida. É em ti que me encontro, em qualquer momento. Porque me completas, porque me tornas a pessoa mais Feliz. Porque me ajudaste em todos os momentos e porque, mesmo que um dia as coisas mudem, sei que uma parte de ti sou eu (e que a grande parte de mim, serás sempre tu). Prometo que não te esqueço, que não esqueço cada momento, cada plano, cada palavra, cada gesto. Por muito que queira, e por muito que tente não sei verbalizar e muito menos (d)escrever aquilo que sinto por ti. Sabes o que é transbordar de sentimento? Sabes o que é sentir que há algo que não cabe em ti de tão imenso que é? Eu sinto que tu, mais do que me completar, és o encaixe perfeito; a peça essencial. Acho que nunca chorei por me sentir completa. E hoje, afogo-me em lágrimas por te poder Sentir. Estás acima de tudo, embora não saibas. És a pessoa mais importante. Olho para mim, e é a ti que vejo. Se calhar pelo facto de sentir que já não existe ‘Tu’ e ‘Eu’. Somos um; e peço todos os dias a algo que (des)conheço para que possamos sempre ser apenas um. Nenhuma palavra é capaz de resumir o que sinto. Nenhuma delas. Apesar disso, a mais perfeita que encontro, é tua: Amo-te.