domingo, 27 de julho de 2008

És a maior desilusão da minha vida.

E agora, vive com isso.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Sonhos

Hoje, apetece-me escrever sobre sonhos. Já o fiz várias vezes, mesmo que na minha mente. Agora, deambulo em pensamentos sobre sonhos, filosofias de vida, razões e pessoas que aparecem e desaparecem, mas que de alguma forma e por algum motivo nos arrancaram sorrisos. Acho que todos nós nos enchemos de sonhos. Criamo-los, fazemo-los crescerem em nós e chegamos até, em algum momento da nossa vida, a acreditar neles. Depois, na maior parte das vezes, percebemos que não passaram disso mesmo e que não os podemos concretizar. É aí que vem a desilusão, a fraqueza, a demência, o sentimento de impotência.
Desisti de sonhar alto de mais; as quedas têm sido grandes. Alimentei inúmeros sonhos que desmoronaram aos meus pés, que me criaram (des)ilusões e que me fizeram sentir fraca. Sem pedir, ouvi mil e uma pessoas a dizer-me o que valia, a segurar-me na mão e a fazer-me acreditar. Sou mais forte que qualquer sonho a desvanecer e que qualquer mundo a aluir. Muitas pessoas me deixaram nos momentos em que mais precisava delas e sei que outras tantas o irão fazer… Nesses momentos o meu mundo caiu, mas quando percebi que o Mundo lá fora não parava para eu consertar os bocadinhos da minha vida, levantei-me, sorri e acreditei que era mais forte que qualquer pessoa que me abandonasse, que qualquer sofrimento que me pudesse causar. Sinto que me entrego demais, que me dou demais às pessoas e fico a gostar mais delas que de mim própria. Claro que acabo na desilusão. Queremos moldar as pessoas àquilo que gostávamos que elas fossem e àquilo que somos para elas mas as pessoas não são como gostávamos que elas fossem. A raça humana é má, disseram-me uma vez. Às vezes acredito nisso. Magoamos os outros, fazemo-los sofrer, abandonamo-los quando precisam de nós e claro, desmoronamo-los os sonhos. Sempre foi assim. Será sempre assim. Num dia, destrui sonhos que criei durante meses e meses. Sonhos que já estavam escritos e sonhos que eu fui escrevendo em cada minuto. Acreditei neles, partilhei-os, mas não os concretizei. Cada vez que isto acontece, torno-me mais forte e aprendo a agarrar cada momento com mais força e mais determinação. Nós aprendemos com cada acção mal cometida, com cada erro indesejado e é isso que nos faz fortes e nos ajuda a enfrentar cada dia com mais um sorriso. Enfrento cada novo dia com um novo sorriso e procuro em cada pessoa com quem me cruzo um par de olhos que complete aquilo que falta. Eu não estou sozinha, disso tenho a certeza. Sei que sempre que cair, vai estar alguém do meu lado para me levantar e para me fazer ver que nem tudo é tão mau como parece. Por vezes, parece que o mundo nos virou as costas e é nessas alturas que precisamos de alguém que nos faça voltar a sentir vontade de sorrir, porque é no sorrir que está a felicidade e é nela que encontramos as mais variadas razões para viver mais um dia, como se fosse o último.Faço analepses e prolepses. Relembro pessoas e revivo momentos. Esboço sorrisos porque na maior parte dos momentos fui feliz. E quando penso no meu futuro, embora saiba que não o deveria fazer, vejo muitas cores. Vejo cores, muitas pessoas a sorrir e muita felicidade. Apesar de tudo, ‘(…) às vezes o nosso futuro é ditado por aquilo que somos e não por aquilo que queremos.’ Ensinaram-me que somos aquilo que podemos e não aquilo que queremos. Eu quero. Quantas vezes dizemos isto? Quantas vezes o fazemos sem pensar nas consequências que isso pode trazer? Na verdade, todos queremos que a vida nos dê algo. Eu também peço que ela me dê algo. A mim bastam-me bons momentos, basta-me partilhar sentimentos, basta-me colorir e Amar das mais variadas formas; essencialmente basta-me Sorrir e Ser Feliz.

Cooperação de Marta Carvalho :D