terça-feira, 5 de outubro de 2010

Coisas Vulgares

As coisas mudaram completamente aqui e em mim. Há agora um gosto em estar aqui que nunca houve antes; talvez pelo facto de estar a acabar. Já não resta muito tempo e cada vez há mais pessoas a completarem os espaços anteriormente vazios. Há sorrisos sinceros, há gargalhadas sentidas, há segredos. Há, mais do que nunca, lágrimas no canto do olho pelas mais simples palavras. Só queria parar o tempo. Queria, como sempre, o impossível.
Não quero acreditar que cheguei a mais de metade do caminho que tinha para percorrer. Agora que estou a atingir a meta, quero voltar ao ponto de partida outra vez. Dói pensar que vai acabar, dói ver as horas a passar a uma velocidade completamente vertiginosa. Dói saber que metade de mim vai ter de ficar para trás mais cedo ou mais tarde; e eu sinceramente preferia que fosse mais tarde.

“As coisas vulgares que há na vida não deixam saudade.” Nenhum momento aqui foi vulgar. Nenhum.

1 comentário:

J'Alexandre disse...

'Dói saber que metade de mim vai ter de ficar para trás mais cedo ou mais tarde; e eu sinceramente preferia que fosse mais tarde.'

Gosto :O