segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Mais uma vez

Hoje o silêncio incomoda-me. Preferia ouvir a chuva bater no vidro ou uma qualquer música que por instantes me captasse a atenção e me fizesse esquecer tudo o que sinto, ou as centenas de equações que criei e da quantidade infinita de incógnitas que coloquei em cada uma delas; são agora impossíveis de resolver. Deixei que o tempo passasse e levasse consigo cada momento, cada recordação, cada sítio nosso. Parece que ainda não lhe dei tempo suficiente, a única coisa que ele me traz é saudade. Dou por mim a pensar em coisas que vivi, dou por mim a chorar por recordar momentos em que nada equiparava o meu sorriso.
Até que ponto a nossa vida depende da vida dos outros? Até que ponto precisamos dos outros para ser felizes? Até que ponto os magoamos quando só queremos que não sofram? Até que ponto nos magoamos a nós próprios por simples egoísmo e teimosia? Até que ponto nos arrependemos? Até que ponto sabemos perdoar? Até que ponto tudo isto faz sentido? Porque é que me viras as costas quando eu preciso apenas que a tua mão toque no meu ombro e que digas que estás comigo para tudo? Porque é que vais embora quando o que eu preciso é apenas de um abraço teu? Porquê? Foste e não tencionas voltar. Talvez seja melhor assim. Eu vou, também, tentar livrar-me desta saudade que me consome todos os dias. Vou tentar livrar-me das lágrimas que, mais uma noite, se apoderaram de mim sem que eu as conseguisse controlar. Há dias que marcam a alma e a vida da gente.. e aquele em que tu me deixaste… não posso esquecer.
15122008.0200

2 comentários:

Anónimo disse...

Eu dou-te o abraço qe tu tanto precisas e caminho contigo sempre, todos os dias da tua vida. Porque é assim qe eu quero, é assim qe tu qeres. É assim qe NÓS qeremos.

Por ti, Tudo. E como tu dizes ' E tudo é tão pouco'

Amo-te @

Vanessa disse...

Mais uma vez, está perfeito.
Pessoas como tu há poucas,e sabes bem que longe ou perto vou estar sempre aqui para te ajudar :)
Catarina @