quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Sacos cheios de nada

Pedi-lhe um saco cheio de tempo. Um cheio de paciência, um cheio de força, um cheio de bons momentos, aliado a uns sorrisos sinceros. Pedi-lhe pouco, e afinal ele não me deu nada. Não me deu tempo; tirou-mo. Não me deu paciência nem força. Não me deu coragem, nem imortalidade. Foi-me dando as melhores pessoas, essas que me causam sorrisos sinceros e me fazem viver os melhores momentos. Foi-me roubando outras, com o passar do tempo (que nunca tenho). Pensei pedir-lhe o Mundo, também. Depois percebi que o Mundo já foi meu, mas já não é. Se calhar, nada do que eu acho ser meu o é, na realidade. Se calhar…

2 comentários:

Anónimo disse...

O Pai Natal é um forreta, eu sei. Eu pedi-lhe uma bicicleta e ele não me deu. Mas não faz mal, há outras maneiras saborosas de me passear pelo mundo.

Vanessa disse...

Pouco ou nada nos é garantido.
Saudades, muitas, muitas.
Gosto muito de ti «3