domingo, 31 de maio de 2009

Promessas

Não sei ao certo como será esta vida e muito menos o que o destino me reserva. Sei apenas que seria feliz, se ficasse ao teu lado. Queria que esquecesses todos os planos para o futuro; eu esqueço todos os teus erros. E esquecemos os dois as desilusões mutuamente causadas. Eu não te peço uma segunda oportunidade. Tu já me deste a razão, mas não me deste a escolha. E ainda bem que não deste porque eu iria cometer o mesmo erro, outra vez.
Hoje, já podemos quebrar todas as nossas promessas. Eu já não mantenho mais nenhuma e há muito que tu anulaste as tuas. Gostava apenas que conseguisses olhar para dentro de ti mesmo, como eu faço quando te olho nos olhos, e visses a mentira que és. Tira a máscara e despede-te de todas as falsas ilusões. Corre. Corre para longe e arranja conforto na dor. Um conforto igual ao que eu arranjei na tua ausência. Mas faz como eu. Guarda o que é nosso. Guarda os sorrisos, os olhares, as palavras, as promessas (que agora quebramos), os momentos, a sinceridade, a cumplicidade. Guarda na memória os momentos felizes. Guarda-os numa caixinha, porque um dia vais ter de a abrir e (re)viver tudo de novo. Prometo. E não vou quebrar esta promessa.
Vamos começar de novo. São mais que palavras.
Amor.

2 comentários:

Vanessa disse...

Quem me dera, também por vezes, não perceber o que escrevo.
Sim, agora está tudo bem :) .
Já vesti a alma, já usei um escudo protector, já deixei que me fizessem mal, mas hoje isso já não acontece.
Vou sorrir sempre, isso sei que posso prometer.
Gosto muito de ti @@

Débora disse...

É, é difícil quando sabemos exactamente aquilo que estamos a escrever mas no fundo não queremos saber. Sabes, a melhor solução é sorrir, olhar em frente sem medos. Esquecer ( se der, porque sei que não dá ), junto daqueles ( uns dos tantos que também amas ), que mais gostamos. Aí doí menos.
Também percebo o que escreves-te.
Força, Catarina.
Beijinhos. :)